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De qual artista é esse item?

Harry Styles

Taylor Swift

Mais uma Historinha

Fixo:

Uma página toda de historinhas. Um mundo voltado a diversão, alegria e imaginação. Aventura? Série de histórias? Romance? ( Acredito que romance não ) Amizade? Todas as semanas/meses um novo conto feito por mim, Zathanah. Espero que gostem!



(28/01/2019)

                                      Tenha uma boa sorte


Parte 3

Quem vai comer poeira? – Perguntou a voz que todos conheciam.

Virando-se devagar, já tentando planejar a fuga, os dois jornalistas estavam estáticos enquanto observavam Zeena em pé, com um enorme sorriso no rosto, olhando para eles. Woozarazzi puxou levemente a camisa de Wootson, preparando-se para correr.

O paparazzi sorriu falsamente, enquanto olhava discretamente para as saídas do local. Havia a porta da frente, a porta dos fundos e a saída de emergência. A saída da frente era muito cheia de gente, o que poderia atrapalhar a sua corrida; a dos fundos usualmente estava vazia, mas as casas e prédios cercavam toda a passagem, o que também atrapalharia a sua corrida. A melhor opção era a saída de emergência.

Woozarazzi levantou, puxou com mais força a blusa de seu parceiro, e se posicionou para a corrida…

Me desculpa! - Disse Wootson, enquanto se curvava e estragava todo o plano de fuga do paparazzi. – E-eu juro que não estávamos te espionando!

Como o covarde que era, Wootson prosseguiu com suas desculpas, se ajoelhando diante de Zeena, quase lambendo seus pés, murmurando milhares de “perdão”. Seu amigo olhava incrédulo, pensando o quão idiota foi ao dar, gentilmente, ao jovem a honra de ajudar-lhe.

Vocês estão brancos feito papel – Zeena riu. – Não precisa tentar arrumar justificativas, é claro que vocês estavam me espionando. Mas não se preocupem, eu não vou fazer nada.

Wootson soltou um longo suspiro de alívio, se erguendo e agradecendo pela compreensão da moça. Isso é, até que ela puxou os dois pela camisa e os arrastou porta afora, se escondendo em entre dois prédios.

Zeena colocou os braços por sobre os ombros dos jornalistas, sorrindo diabolicamente enquanto tentava manter uma pose de boa amiga.

– Escute, queridos, eu adoro ver pessoas me observando e admirando a minha beleza – num instante, o sorriso sumiu de seu rosto, dando espaço para uma expressão raivosa. – Mas odeio ver pessoas tentando arrancar informações de mim e estragando a minha imagem.

Ela apertou, com mais força, os braços no ombro dos dois.

Se, mais uma vez, eu encontrá-los me observando...sinto muito, mas não sei se conseguirei ser muito amigável. Entenderam?

Woozarazzi foi o primeiro a assentir, agradecendo e fugindo dos braços da jovem na assim que esta afrouxou o aperto em seu ombro. Amedrontado, se preparou para sair e ficar o mais longe possível daquela mulher, querendo voltar para a tranquilidade de sua casa.

Wootson continuava parado no mesmo local, irritado por ter sido arrastado, mais uma vez, para mais uma confusão a qual não deveria ter nada a ver consigo. “Nunca mais farei o que ele me pedir!” pensou, fazendo uma promessa para si mesmo. O paparazzi já andava em direção ao ponto de ônibus, desistindo de tentar conseguir uma notícia interessante naquele dia.

Espere! – Gritou Zeena. – Eu não disse que você poderia sair, disse?

Woozarazzi voltou devagar, acovardado demais para não acatar as ordens da moça. Ele não poderia deixar que estragassem a sua imagem, não quando o seu trabalho dependia da confiança dos leitores.

O-o que você quer? – O jornalista tentou não gaguejar e se mostrar confiante, mas essa era uma tarefa um pouco difícil naquela situação.

A mulher tirou do bolso de seu calça um panfleto amassado, o abrindo e mostrando o conteúdo impresso nele.

Eu soube do concurso – Zeena exibiu seu maior sorriso do dia, enquanto os jornalistas olhavam, confusos, o panfleto, se perguntando como pessoas fora do escritório tiveram acesso àquela informação (visto que o concurso era secreto e exclusivo para os trabalhadores daquele local). – Não me perguntem como eu sei, digo apenas que tenho muitos informantes…

Wootson engoliu em seco, se perguntando quem seria o traidor - ou os traidores - que estavam divulgando informações confidenciais para pessoas de fora (especialmente para Zeena). No entanto, estava ainda mais preocupado para saber o porquê da moça parecer ter tanto interesse sobre o assunto.

E também soube da aposta da sua aposta – Apontou para o Woozarazzi. Ao ouvir isso, ele sentiu vontade de se esconder num buraco muito profundo; no centro da Terra, talvez. Era só o que faltava: mais pessoas sabendo da aposta, e da sua enorme chance de derrota. – Mas não é isso o que importa. O que verdadeiramente importa é: eu tenho uma ideia toootalmente genial. E estou tooootalmente disposta a ajudar você.


(03/08/2017)


Tenha uma boa sorte

Parte 2

Às vezes, a vida de um paparazzi pode ser muito humilhante. Caso você ache legal ficar agachado atrás de moitas, paredes e tudo quanto é esconderijo, procurando por um evento que se possa considerar interessante...bem, você definitivamente merece um prêmio. Pelo menos era isso que Wootson pensava. 

Não é como se ele se divertisse com tudo aquilo, ele simplesmente queria manter os outros atualizados, mas passar por toda aquela humilhação não o deixava animado; principalmente quando ele estava sendo obrigado a fazer o que não quem.

Sabe o que o deixaria animado? A promoção. No exato momento em que viu o cartaz, seus olhos brilharam, ele poderia até chorar. Já estava reunindo mil ideias em sua cabeça. Enfim, ele estava confiante - tal confiança que se foi em questões de minutos levada pelo orgulho de seu amigo indesejável, assim como uma forte correnteza todo o lixo da praia em meio as suas ondas. Por que? Por que tinha que ser ele?

Por que? Por que tem que ser eu? - Wootson seguia Woozarazzi, reclamando sem parar, mas sem pensar em planos de fuga. Acredite, ele já tentou muitas vezes e não deu nem um pouco certo. - Por que não fazer isso sozinho?

Cale a boca, preciso de total concentração.

Mas...o que você pretende fazer, afinal? Só um idiota aceitaria uma competição com Conceição! Você é um tremendo babac...

Desde quando você é surdo? Preciso de total atenção. Lembra do meu lema? "Sempre atento", a-t-e-n-t-o.

Woozarazzi olhava atentamente para a movimentada Praça Woozworld. "Movimentado" pode parecer algo legal para você, amador no ramo do jornalismo, mas é muito decepcionante para um profissional. Que graça tem isso? Ninguém quer ver fotos e de woozens desconhecidos, normalmente são extremamente entediantes. Realmente nada de interessante! 

Irritado, levantou e andou sorrateiramente para trás de um grande pinheiro, para olhar mais de perto. Wootson seguia logo atrás, fingindo estar muito tranquilo, quando na verdade estava com um certo medo de ser visto por alguém. Eu não sei você, mas ninguém gostaria que outros ficassem lhe vigiando.

Mesmo de perto, nada de interessante poderia ser visto. O que Woozarazzi faria agora? Qual era o prazo mesmo? Uma semana...Com certeza, era um tempo pequeno. As notícias não veem simplesmente na hora que desejar, elas somente aparecem do nada, e o nada não espera uma semana. 

Posso fazer uma pergunta? - Wootson sussurrou, enquanto tentava se esconder atrás de um pequeno tronco de árvore.

Você acabou de perguntar. E a resposta é não, eu já mandei você calar a boca. - Mais gente desconhecida entrava na Praça, e o paparazzi não largava um minuto sequer o seu binóculo e a câmera - Ah, eu preferia a Praça quando tinha várias lojas, era mais fácil me esconder atrás de uma parede do que de uma árvore. De quem foi a estúpida ideia de mudá-la?

Você, por acaso, tem um plano? Ou pretende ficar aqui o dia todo?

Mas é claro que eu tenho um plano! Não subestime o magnífico Woozarazzi! Aquela metida da Conceição não tem a mínima chance contra mim, eu a humilharei publicamente.

De acordo com o conhecimento de Wootson sobre idiotas, todas aquelas confiantes palavras significavam, na língua dos sensatos, um belo "Não, não tenho". Agora, só lhe restava imaginar a humilhação pelo qual os dois passariam, mesmo que ele não tivesse nada a ver com toda aquela história boba.

Um latido percorreu todo o corpo de Woozarazzi e fez seu coração bater um milhão de vezes por hora, congelando-o de medo. Na entrada da praça, um senhor idoso chegava segurando uma coleira, onde um cachorro era guiado pelo ser dono - na verdade, o dono era guiado pelo cachorro, porque podia-se ver claramente quem estava no comando entre os dois. Ele reconheceu imediatamente quem era aquela cachorro: Orson seu pior inimigo. A criatura abominável que quebrou a sua câmera e acabou com uma notícia que, provavelmente, valeria ouro. 

Woozarazzi não ficaria lá para ver outra câmera sendo quebrada (porque notícia ele não perderia, não se pode perder o que não tem). Rapidamente correu para dentro de um lugar qualquer antes que Orson pudesse perceber a sua presença. Seu coração só parou de bater tão rapidamente quando se convenceu de que estava seguro da horrenda fera. Seu acompanhante apareceu logo depois.

- Por que veio tão rápido para cá? Normalmente não acontece muitas coisas no Restaurante da Jenny...

- Bem...é que...eu tive uma ideia. Quer dizer, eu vi alguém entrando aqui.
O jovem jornalista olhou ao redor, procurando alguém familiar, mas não reconheceu ninguém. 

- Quem? Eu não consigo ver ninguém diferente aqui.

- Eerr... - Parecia que o Woozarazzi avia se jogado numa fonte, ele estava completamente encharcado, mas de suor. Claro que não admitiria que estava fugindo de um cachorro "pequeno e fofo" (como os outros diziam, mesmo ele pensando que de fofo Orson não tinha nada). Também olhou ao redor, procurando desesperadamente alguém. Um simples "Cala a boca" não convenceria Wootson diante a sua rápida e desesperada fuga. Foi então que um milagre acontece; sinceramente, Woozarazzi não fazia muito bem o tipo religioso, mas naquele momento parecia que podia ver anjos voando ao seu redor. E eles não estavam lá para lhe levar ao céu, mas sim para lhe salvar da morte (tudo bem, ele estava sendo dramático, mas quem sabe poderia morrer de vergonha?). Numa das mesas mais distantes, estava sentada alguém de cabelo preto com mexas azuis, roupas extremamente estilosas que combinavam com seus cabelos e uma maquiagem bem feita. Woozarazzi apontou para ela. - Ali, no canto.

Wootson seguiu os olhos para onde seu amigo apontou e ficou muito surpreso. Ele não tinha a visto antes, mas era realmente ela, a famosa e ambiciosa Zeena Wooz. Era estranho vê-la no restaurante da Jenny, visto que não gostava de nenhum dos woozbands. Qualquer um imaginaria que ela estava lá somente para praticar seu esporte favorito: provocar. 

Novamente, Woozarazzi andou sorrateiramente para mais perto da mesa da Zeena. Se tinha uma pessoa que não lhe decepcionaria, era ela. Sempre podia-se esperar boas fofocas vindas de sua parte. Uma centelha de esperança se acendia. Conceição poderia ser a preferida, mas ela não tinha a uma pérola como a Zeena Wooz. Agora sim, a sua vitória era certa!

- Viu, eu não disse que eu tinha um plano? Eu sabia o tempo todo que Zeena viria pra cá hoje. Anota aí, Wootson, a senhora chata vai comer poeira daqui a uma semana!

Os dois não conseguiram conter o riso. Wootson poderia ser a pessoa mais correta do mundo, mas também não gostava de Conceição. Falando a verdade, ninguém gostava de Conceição. Somente a admiravam, algo diferente de gostar. Além do mais, tinham medo dela. Todos que ousaram se meter em seu caminho foram humilhados da pior forma possível e nunca mais foram visto para contar a história, mudavam-se para outro local, bem, bem longe, pois a vergonha era grande demais para se aguentar e, principalmente, superar.

Woozarazzi e Wootson tiraram os olhos de seu alvo por um instante, procurando por um esconderijo melhor. Decidiram ficar, cada um, debaixo de uma das mesas, só precisavam ter muito cuidado para não serem vistos...missão que pode ser considerada falsa, pois no instante seguinte alguém apareceu bem atrás deles, sussurrando quatro palavras desesperadoras:

- Quem vai comer poeira?


(09/06/207)


Tenha uma boa sorte
Parte 1

O despertador tocou anunciando o horário: era 5 da manhã. Esse era um horário que, particularmente, o Woozarazzi odiava. Para ele, 5 da manhã era sinônimo de trabalho. Não que o Woozarazzi odiasse o seu trabalho, muito pelo contrário, ele estudou a vida toda para isso (horas e horas de fofocas sobre vizinhos, participações em maratonas e as várias vezes em que teve que fugir dos donos dos carros que ele acidentalmente amassara em sua infância), mas nem tudo é um mar de rosas.

Wozarazzi desligou o despertador e levantou da cama. Ainda muito cansado, preparou seu café da manhã e reuniu seus equipamentos na bolsa, incluindo sua amada câmera. Exatamente às 6:30 ele saiu de casa; às 6:40 pegou o Ônibus e chegou no trabalho 7:30. Todo mundo deve estar ciente disso, mas não existe pessoa mais perfeccionista que o Woozarazzi. Até mesmo para cumprir horários ele era extremamente rigoroso, não podia se atrasar ou adiantar em um compromisso nem por apenas um minutos. Inclusive, ele também odiava quando os outros se atrasavam.

Quando chegou, deparou-se com uma cena rara no escritório de jornalismo: praticamente todos os funcionários estavam sentados juntos de outros, conversando. O barulho no escritório era ensurdecedor (pelo menos para o Woozarazzi), e ele desejava com todas as suas forças que o editor-chefe aparecesse naquele exato momento e mandasse todo mundo calar a boca- coisa que seu chefe sempre fazia - para que pudesse trabalhar em paz.

Sentando-se em sua mesa, esperou pelo momento em que a paz seria conquistada. Olhava atentamente para a porta, esperando que ela abrisse, e adivinha...Ela abriu! De lá surgiu a figura mais assustadora, o ser mais aterrorizante existente na terra (competindo em uma disputa acirrada com sua querida mãe). Vestindo o costumeiro terno cinza, uma gravata também cinza com listras pretas e com sua reluzente cabeleira invisível (também conhecida como "careca"), em toda a sua glória, eis que surge o poderoso e mal-humorado editor-chefe do jornal.

Com um sorriso maligno no rosto, imaginou o quão maravilhosa seria a cena. Mas sua alegria foi rapidamente destruída após o chefe passar por toda a sala e somente seguir em frente, entrando na porta que dava para o estoque de arquivos. Claro que todo mundo continuava conversando, e claro que o Woozarazzi estava extremamente decepcionado. Entretanto, é óbvio que, acima de tudo, ele estava muito curioso. Por que o chefe não reclamou?

- Ei, Wootson. - Woozarazzi aproximou sua cadeira um pouco para perto da mesa ao lado, onde estava um de seus colegas de trabalho. - O que está acontecendo aqui? Sobre o que os outros tanto falam?

- Você não sabe? O dia finalmente chegou!

- Que dia? O dia em que finalmente todos vão calar a boca?

Wootson abriu a gaveta em sua mesa. Ela estava completamente cheia de papéis e equipamentos. Diferente do Woozarazzi, ele não era nada organizado. De lá, tirou um grande pedaço de papel e entregou para Woozarazzi.

- O dia em que o chefe vai eleger um assistente. Isso não é demais? - Wootson parecia estar bastante animado. Woozarazzi poderia estar enganado, mas pensou que ele realmente achava que poderia ganhar. No entanto, é claro que isso não aconteceria. Wootson não tem competência o suficiente para escrever uma artigo sobre...Maçãs? Quem dera ser o assistente do editor-chefe.

- Pessoal, prestem atenção aqui. - Todos olharam para a mulher que estava em pé, em cima de uma mesa. Ela vestia um terno preto, sem gravata, com uma camisa branca por baixo e uma calça também preta. Usava um salto alto enorme e seus cabelos ruivos estavam presos em um rabo de cavalo. Seu nome era Conceição. Todos diziam que o lema dela era "Vou atrás da sua notícia em qualquer lugar, mesmo que seja preciso ir até o fim do muno", mas, de acordo com Woozarazzi, seu lema deveria ser "Sou uma chata que te perseguirá em qualquer lugar" (não que ele não fizesse isso, mas ele estava em um nível bem maior que a senhora chata). - Como eu sou uma pessoa muito legal, vou poupar o trabalho de vocês. Não gastem tempo tentando ganhar, porque todo mundo sabe quem será o vencedor!

Woozarazzi não gostou nem um pouquinho da arrogância dela. O tanto de "competência" que ela tinha poderia ser multiplicado mil vezes que, mesmo assim, nunca conseguiria chegar ao tanto de arrogância.
- Quem? O vaso de plantas ao seu lado? - Provocou o Woozarazzi. Todos do escritório tentavam segurar o riso, mas acabaram não resistindo. Após aquilo, seu dia definitivamente estava feito.

Conceição finalmente saiu de cima da mesa. Ela andou em direção ao Woozarazzi, com uma expressão zangada no rosto. Assim como ele não gostava nada dela, ela não gostava dele. O ódio era mútuo, tem coisa mais linda que isso? Os dois eram os rivais no escritório e ninguém ousava se meter em suas brigas. Caso contrário, seria completamente esmagado como uma pequenina e fraca formiga.

- Ora, ora. Alguém está tentando bancar o engraçadinho. - Conceição estendeu a mão e pegou um pequeno caderno que estava na mesa do Woozarazzi. Ele tentou tirar da mão dela, mas foi em vão. - O que temos aqui? Mais uma de suas grandes mentiras?

- Me devolva isso!

- Você é um fracassado, Woozarazzi! Seria uma pena se sua vidinha miserável e seus artigos podres não fossem tão "boas" quanto as suas piadas.

- Ah, é mesmo? - Apesar da situação, ele estava rindo. Ele a achava tão ridícula que era impossível não rir com as suas provocações. - Seria uma pena se seu talento não fosse tão grande quanto a sua confiança. No dia em que você ganhar esta promoção, definitivamente choverá dinheiro no em todo o Woozworld.

- Acho que o confiante aqui é você, então vamos ver se ela se provará realmente útil. - Ela voltou a subir na mesa para que todos pudessem ouvi-la. - Escutem todos. Woozarazzi, eu desafio a você! O editor-chefe está esperando pelo melhor jornalista, pois ele terá o melhor. Eu desafio a você a ganhar a promoção. Caso perca, terá que pedir demissão.

Woozarazzi rapidamente levantou-se de sua cadeira e também subiu na mesa (parece que as mesas passaram a desempenhar um papel de palco), erguendo uma caneta em toda a sua glória.

- Desculpe lhe informar, mas você terá que pedir demissão daqui a uma semana, pois eu aceito e desafio e garanto que serei o vencedor.

Conceição desceu novamente da mesa e sorriu, se divertindo com tudo aquilo.

- Pois é o que veremos. Quem sabe, caso ganhe, você possa marcar uma consulta no dentista.

Enquanto isso, Wootson tentava se esconder debaixo da mesa, esperando que Woozarazzi não notasse a sua presença. Toda vez que ele se metia em uma confusão por causa de seu enorme orgulho, Wootson se via obrigado a segui-lo, e ele odiava completamente aquilo. No final, o mesmo era sempre o mais prejudicado. O orgulhoso paparazzi olhou para os lados, procurando por Wootson. E quando o achou, o puxou pela blusa e seguiu até escritório afora.


(19/05/2017)

Faça um pedido

Uma caminha em meio a uma bela paisagem, cheia de árvores, com uma estrada de pedrinhas ao estilo europeu, uma singela casa cinza de pedras com um pequeno celeiro vermelho ao lado. Por fim, no fundo, as casas e monumentos antigos embelezavam mais ainda a paisagem. Tudo seria perfeito, se não fosse por…

- Jenny, minha amiga. Eu adoro fazer caminhadas com você, mas eu não adoro ficar perdida - Mya estava tentando manter a calma, mas a verdade era que ela estava desesperada. Jenny havia preparado essa caminhada há meses, era impossível entender como ela conseguiu se perder.

- Nós não estamos perdidas, eu só estou indo por um caminho mais longo para aproveitar a vista - Disse Jenny, enquanto olhava mais uma vez o mapa, esperando que um portal para o caminho certo aparecesse magicamente. 

Frustrada, guardou o mapa no bolso e sentou-se no chão. Enquanto olhava ao seu redor, percebeu que bem no seu lado havia lindas flores de dente-de-leão. Ela pegou uma delas e soprou.
- O que você está fazendo? - Perguntou Mya, enquanto aproveitava o momento para se sentar e descansar um pouco.
- Isso é um dente-de-leão. Dizem que se você soprá-la e fazer um desejo, ele se realizará. 
- Ótimo - Mya também pegou uma flor e fez um pedido. - Vou desejar que eu consiga entender como você conseguiu se perder em uma trilha tendo um mapa na mão e uma estrada de pedras que te leva para o topo!
Enquanto estavam sentadas, descansando após o longo caminho que percorreram, tentavam imaginar uma maneira de voltar. Elas não sabiam como chegar no topo e muito menos como voltar ao início da trilha. E pior: não tinha uma placa sequer; nenhuma espécie de orientação, somente um mapa velho que Jenny achara na internet.
- Mas o quê…? - Mya sentiu um leve puxão em seu cabelo. Olhando para cima, viu um esquilo no galho mais alto de uma árvore, com algo em sua boca. Algo brilhante. Ela podia estar enganada, mas tinha certeza que este algo era a sua presilha para cabelo feito de pérolas que ela comprou fazia uma semana.
- Woow, que fofo - Jenny rapidamente levantou para olhar melhor o esquilo. O mesmo ainda estava no mesmo lugar, com a presilha no boca, e uma cara de debochado que ninguém pensaria que um animal poderia ter. 
- Fofo nada, ele roubou minha presilha! - Ela foi até a árvore e tentou, em vão, escalar. Mya podia ser a rainha da moda, mas não era a rainha dos esportes. Principalmente quando tentava competir com um animal bastante rápido. - Saia daí, pequeno monstro. Eu comprei isso faz uma semana e NÃO vou deixar você
fugir com ele tão fácil assim.
O esquilo continuou observando, até que decidiu que aquela era a hora de ir embora e começou a pular de galho em galho floresta adentro. Sem pensar, Mya começou a perseguir o esquilo, saindo da trilha de pedras entrando e entrando na floresta. Enquanto corria, gritava insultos para o esquilo debochado. Jenny estava logo atrás delas, não querendo deixar sua amiga sozinha (e nem ficar sozinha, visto que já estava anoitecendo.
Mya não descansou por um momento sequer. Uma dica: faça qualquer coisa, MENOS mexer nos seus acessórios. Isso era um crime sem perdão, até mesmo para animais.
- Ah, Mya. Agora estamos mesmo perdidas. Deixa ele - Jenny tentava gritar o mais alto possível para que ela pudesse ouvir. Sua amiga finalmente parou e começou a olhar para cima das árvores, procurando pelo esquilo. Lentamente e silenciosamente, andou até uma moita do lado de uma das árvores da floresta. Se aproximou cada vez mais da moita, se agachou e, por fim, pulou, aparecendo novamente com algo peludo em suas mãos.
- Peguei você - Mya prendeu o esquilo em seus braços e tirou de sua boca o acessório, colocando-o em seguida no bolso de seu short.O esquilo se debatia, tentando se libertar - Tem ideia do quão caro é isso? Você é muito mau!
- Deixa ele, Mya. É só um animalzinho indefeso - Jenny pegou o esquilo e o colocou em seus braços, assim como alguém segura um bebê. - Você é coisinha mais lindinha do mundo, não é? 
- Jenny e seu grande otimismo… - Mya olhou ao redor, uma expressão desagradável surgiu em seu rosto ao perceber que as duas estavam no meio da floresta. - Tá vendo? Agora estamos mais perdidas do que nunca por causa da “coisa fofa”.
O esquilo pulou das mãos da Jenny e correu, desaparecendo atrás de uma cortina de plantas. Jenny correu atrás dele. Mya ficou parada por um tempo, ela certamente não estava a fim de correr atrás do pequeno monstro de novo.
Quando abriu a cortina de plantas, a primeira coisa que viu foi o celeiro vermelho. Ao seu lado, estava a casinha de pedras. Aquele era o topo da trilha. Ao lado da casinha, cuidando das flores, encontrava-se uma mulher, provavelmente a moradora da casa.
- Viu, Mya? O esquilinho nos trouxe até aqui. Estamos salvas! - Jenny levantou os braços em comemoração e deu um grande sorriso.
- Não foi o esquilo, foi o dente-de-leão! - Disse, ainda bastante mal humorada, mas ao mesmo tempo feliz. Caminhou até a mulher e pediu informações sobre como voltar para o início. Ela lhes deu um mapa, um mapa atualizado da trilha, e generosamente ofereceu para as duas água e um delicioso bolo de cenoura.
Jenny e Mya já estavam voltando para casa, quando viram novamente mais dentes-de-leão. Jenny pegou mais um e soprou, fazendo um pedido.
- O que você desejou? - Perguntou Mya
- Que você perdoe o pobre esquilinho.
- Sinto-lhe informar, mas esse desejo não será realizado - Agora, ela já não estava mais mal humorada. A alegria de poder voltar para casa era maior do que sua raiva pelo esquilo. Mya colocou sua mão no bolso e pegou a presilha de pérolas. Quer dizer, o que sobrou dela. - Aquele pequeno monstro da moda destruiu meu amado acessório. Ah, por quê?



(05/05/2017)

Me perdoem pelo atraso, não postei nada pois estava em semana de prova.

Talvez Jay tenha vencido...


- Ei, Max. Saia daí.
Era um belo dia de verão. O sol brilhava com toda a sua força, os pássaros cantavam, alegres de finalmente poderem voar livres, sem que a chuva atrapalhasse; as árvores pareciam mais verdes do que nunca. Sim, era um belo dia, um belo dia pra “sair de casa e se divertir lá fora” como diria as mães de todo o mundo.

- Sair? Por que? O que você está fazendo aqui? - Perguntou Max, que parecia estar um tanto confuso. A voz que o mesmo ouvia vinha de fora do seu quarto e pertencia ao seu amigo de longa data, Jay. Max não fazia ideia do porquê ele estar lá, ele não se lembrava de tê-lo convidado ou de marcar algum evento.
- Ora, você esqueceu? Combinamos de sair, você fica muito tempo dentro desse quarto! - Jay abriu a porta (sem a permissão de Max) e entrou no quarto. 
Ninguém ficaria surpreso com o visual do seu quarto. Não, ele não estava bagunçado, mas os posters na parede, as diversas estantes cobertas de quadrinhos e livros famosos e o grande setup denunciavam todos os seus gostos. Aquele quarto era “a sua cara”.- Prometo que vai ser divertido.
Max não gostava daquela ideia. Jay era o tipo de pessoa que gostava de esportes, e pela expressão alegre em seu rosto, ele já podia imaginar que o que eles fariam seria exatamente praticar algum esporte; esportes não combinavam nem um pouco com Max.
Se Max ia recusar? Ele bem que tentaria se o Jay não fosse tão persuasivo. Ele não conseguia recusar o convite. Mas talvez fingir que estava tendo um ataque cardíaco resolveria seu problema, ele não pode adivinhar quem seriam as vítimas do Kira e quando elas morreriam, Max podia estar na lista. Sentindo-se extremamente preguiçoso e indisposto, resolveu arriscar recusar o convite.
- Ah, eu não quero - Protestou Max.- Eu sei muito bem que você vai me obrigar a praticar um esporte. Por acaso você é a minha mãe?
Jay sabia muito bem qual técnica usar contra preguiçosos: puxar pela camisa e força-lo a andar. E foi exatamente isso que ele fez, puxando Max contra a sua vontade. E, convenhamos, Jay era bem mais forte do que Max. Bem...Como foi dito, ele era bastante persuasivo.
- Me solta! Me Solta! Eu não quero! - Implorou Max, tentando fugir para seu quarto, esperando poder trancar a porta e fugir do Jay.- Eu estava no meio de uma partida de League of Legends, e iria ganhar. O que faço agora? Você me atrapalhou!
- Venha, tesouro. Não se misture com essa gentalha - Brincou Jay, fazendo piadas dizendo “ser a mãe do Max”.
E então resolveu ceder e acompanhá-lo, mesmo que não quisesse. Ele queria poder adivinhar qual esporte seria obrigado a praticar dessa vez, era um mais chato que o outro. Mas fazer o que, ele não tinha escolha.
- Para onde vamos? - Perguntou, com um tom nada animado, mas não podia negar que estava curioso.
- Tenha paciência e você verá. Dessa vez, juro que escolhi algo a seu gosto! - Jay parecia estar sendo sincero, mas isso não garantia nada. 
- Jura pelo Rio Estige? 
- Sim, juro pelo Rio Estige!
Jay disse que não era longe de sua casa, então não havia necessidade de ir de carro. Na verdade, mesmo se houvesse necessidade, ele iria preferir caminhar. Max tinha que admitir, caminhas não eram tão chatas. Às vezes, ela legal poder apreciar a natureza. As paisagens lhe lembravam os seu livros favoritos, cheios de aventuras em meio a ambientes bonitos como aquele.
Depois de andar por cerca de meia hora eles finalmente chegaram em seu destino. Max parecia estar claramente surpreso, pois era totalmente diferente do que imaginava. Não, não era uma pista de skate, para a sua alegria; eles foram até um parque, onde várias pessoas reuniam-se em um grande campo livre, com espadas...sim, espadas, no chão. Ele já podia imaginar o que seria.
- Viu? O tipo de evento que você gosta: um evento nerd - Jay abriu a grade de ferro para poder entrar no parque, e Max foi logo em seguida.- Quer dizer, também é um esporte, já que vamos lutar com espadas, isso se chama Swordplay, e muitos fãs, por exemplo, de livros como Percy Jackson, se juntam para realizar as atividades que existem em seus livros, como o caça as bandeiras.
- Tá bom, eu admito que isso até que é legal.
- JayWooz, o gênio do Woozworld, nunca erra. Vamos não juntar a turma.
Seguiram até o grupo de pessoas reunidas, eles pareciam estar discutindo as regras do jogo. Todos rapidamente perceberam a presença dos dois, e deram-lhes as boas vindas. Pareciam pessoas gentis.
Antes de começar o jogo, ensinaram as regras para Max e Jay e até mesmo a lutar com espadas. Mesmo sendo um “gênio na arte da luta” isso se limitava somente aos jogos virtuais, e digamos que ele caiu várias e várias vezes. Claro que Jay não perdeu a oportunidade de chamá-lo de “velhinho”. Ele era muito mau!
Quando o verdadeiro jogo começou, foi mais divertido ainda. Ele sentiu como se estivesse dentro de livros, quadrinhos ou jogos de rpg. Para a surpresa de muitos, seu time conseguiu a vitória (mas não se pode dizer que foi por causa do Max), não é nem preciso dizer que vencer é muito bom, certo?
No fim, aquele dia não foi nada chato. Parece que, dessa vez, o Jay acertou em cheio.


(07/04/2017)


Querido antigo-eu



“Querido antigo-eu,

??/??/??- Eu realmente não sei em que dia, mês ou ano estou. Tudo tornou-se tão confuso. Na verdade, eu nem mesmo sei onde estou, só sigo o caminho de árvores sem rumo, pensando sobre meu antigo-eu.

Querido antigo-eu, como você está? É uma bobagem perguntar isso, mas eu estou tão solitário que talvez acabe conversando com um coco que encontrar em algum coqueiro na ponta da praia. Faz mais sentido conversar com você, certo? Tanta coisa mudou que eu definitivamente não sou mais igual a você. Sou totalmente o oposto.

Você vivia uma vida feliz. Estava prestes a casar-se com sua amada e ganhar o seu “final feliz”. Neste exato momento, te imagino em uma casa no Woozworld, junto a ELA, enquanto assiste um filme. Mais tarde, junto com sua esposa, seguem até um restaurante onde jantarão com seus melhores amigos. Ah, seria tudo tão perfeito. Perfeito para mim.

Mas, querido antigo-eu, nem tudo acabado do jeito que queremos. O seu dia de glória torna-se a sua derrota. E aqui está você, nesse mundo de plantas, solítário e nem um pouco feliz. Será que você merecia esse destino? O meu destino?

De qualquer forma, acho que você deveria seguir em frente. Não é nada bom ficar remoendo o passado, isso só vai te fazer mal. Mas quem disse que seu futuro-eu vai seguir em frente? Não, não vai. Ele vai se tornar algo que ninguém nunca imaginou que poderia tornar-se: um poço de ódio. Ódio daqueles que o abandonou, que nem sequer se esforçam para achá-lo; ódio de si mesmo; ódio de tudo. Para ele, isso poderá mudar o seu futuro.

Querido antigo-eu, você ainda é igual a mim? Posso dizer que sou você? Ah, acho que não. Eu sou o seu presente e o seu futuro. E sinto lhe dizer mas eu estraguei a sua vida.

Esta é uma mensagem de um homem do presente para seu “eu do passado”, o homem que um dia eu fui. Mesmo que eu saiba que ela não vai chegar a pessoa deseja, só queria dizer:

Desculpe,
Desculpe, Zack, por não ser forte

Com amor, Conde VonKlokz”

Enquanto corria pela praia, seu lugar favorito, Luna avista uma pequena garrafa de vidro. Irritada, nada até a garrafa.
- Tipo assim, quem jogou essa garrafa na água definitivamente vai ganhar carvão no Natal.- disse ela para si mesma.
Mas, quando consegue alcançar a garrafa, percebe que dentro dela estava um papel, meia amarelado, com uma aparência bastante velha.
- Wow, seria uma daquelas mensagens de filmes? De quando uma pessoa fica presa na ilha e envia um pedido de socorro? Tão legal!
Chegando na areia e sentando-se na sua cadeira de praia, Luna abre a garrafa e pega o papel dentro dela. E então, ela começa a ler...E continua lendo até o fim, com lágrimas em seus olhos. Ah, como aquela história era triste! Realmente, muito triste. Tão triste que fez a delicada Luna chorar como se fosse ela aquela pessoa a quem ela fora endereçada.
Correu até uma pequena criatura vestida de vermelho e verde, um duende do Papai Noel. Ele certamente também se emocianaria com aquela história.
- Veja isso.- Luna entregou a carta para o duende- Tipo, eu juro que conheço alguém chamado Zack, mas. tipo, eu esqueci totalmente quem ele é nesse momento…
O duende leu toda a carta, mas ele também não lembrava quem era este Zack. Duendes deveriam ter uma boa memória, certo?
- Você acha que só por que eu sou um duende eu lembro de todos os nomes de todas as pessoas do mundo?- Perguntou o duende, um tanto irritado. O excesso de trabalho não faz bem para qualquer pessoa, até mesmo para um duende.
- Tipo, acho…?
O duende revirou os olhos.
- Esses jovens de hoje em dia…- ele interrompeu a sua fala, enquanto lia mais uma vez a carta- De qualquer forma, é um tanto triste. Eu também gostaria de saber quem é Zack.


(24/03/2017)


O pior inimigo do cachorro


Você realmente pensa que a vida de um paparazzi é fácil? Mas claro que não é. Eles têm que ficar correndo atrás de famosos, sempre procurando por uma notícia interessante, precisam enfrentar aqueles que se opõem a seu trabalho (e são muitos), adivinhar histórias a partir de fotos e até mesmo, às vezes, criar umas histórias falsas. Sim, com certeza não é fácil, e o Woozarazzi está aí para provar isso.

Dizem que o pior inimigo do cachorro é o carteiro, mas parece que um certo cachorro evoluiu um pouco e resolveu perseguir a pessoa que cria algumas reportagens do jornal, e não somente o que entrega o jornal. O nome dele era Orson.

Certo dia, o Woozarazzi estava muito frustrado por não conseguir nenhum assunto importante para escrever. Ele caminhava na rua, procurando por alguma inspiração (isso pode ser muito útil), mas ele só via o mesmo de sempre: Pessoas nas delicadas cafeterias, segurando uma xícara em uma mão e um bolinho em outra, enquanto conversavam com algum companheiro; gente correndo enquanto olhava para o relógio, provavelmente atrasados para o trabalho; um velho correndo atrás de seu cachorro, enquanto ele perseguia um pombo na rua...Era tudo muito chato, muito tedioso. Definitivamente nada interessante
.
No exato momento em que ele pensou em desistir, viu a galinha dos ovos de ouro: MyaWooz com um bloco de notas na mão, em uma cafeteria, discutindo com uma outra mulher que vestia uma roupa bastante peculiar. Uma parceria com outra estilista, talvez? Mas com certeza aquela parceria não estava indo muito bem, já que ambas pareciam estar bastante irritadas. Isso sim era notícia!

E o que o Woozarazzi fez? Exatamente, se escondeu atrás de uma moita para bisbilhotar a vida alheia, é isso o que os paparazzis fazem. Agachado, enquanto tentava escutar a conversa e ao mesmo tempo tirava fotos, o Woozarazzi tinha uma expressão alegre no rosto.
Ele escutava tudo, e não havia se enganado ao pensar que aquela seria uma notícia de ouro.

Quando Mya e a outra mulher levantaram-se, empurrando a cadeira de uma forma grosseira e andando em direções diferentes, Woozarazzi estava quase se levantando, mas um certo amiguinho seu chegou para destruir a sua felicidade. Esse amiguinho era ninguém mais, ninguém menos que o cachorro “perseguidor de pombos” que ele tinha visto enquanto caminhava.

Ah, e que má sorte do Woozarazzi. O cachorro, bastante animado, mordeu a sua blusa e começou a puxá-la. Ele reagiu na hora, tendo como resultado, infelizmente, um rasgado bem grande nela. Em seguida, o cachorro procurou outro alvo, sendo esse alvo exatamente o ponto fraco do Woozarazzi: a sua câmera. E então se iniciou uma luta de cabo de guerra. O Woozarazzi puxava a câmera de um lado e o cachorro a corda da câmera de outro. Resultado? A câmera caiu no chão e quebrou, partiu-se em pedacinhos, assim como o pobre coração do Woozarazzi, que viu toda a cena em câmera lenta, com uma expressão bastante dramática no rosto. E lá se vai a notícia de ouro do Woozarazzi, que a partir daí passou a odiar cachorros, especialmente um chamado Orson.

Portanto, qualquer notícia negativa sobre cachorros que você ler no jornal com a autoria “Woozarazzi”, não fique surpreso e nem mesmo acredite nela. Eu já disse que repórteres inventam histórias?






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